terça-feira, 2 de junho de 2009

CÁLCULO MENTAL & PORCENTAGEM

Amiguinhos...
Vou compartilhar com vocês algumas estratégias que uso para calcular porcentagens "de cabeça". Importante dizer que "para mim" elas são boas, o que não significa que serão também "para vocês". O legal é a gente descobrir uma maneira "nossa" para realizar estes cálculos (e entendê-la...). Quem tiver estratégias diferentes, deixe um comentário explicando-a....
50% - Essa é fácil, né? Para calcular 50% de uma quantia qualquer, basta dividi-la por 2. Por que por 2? Ora, a quantia toda representa 100% e 100% : 2 = 50%. Por exemplo: 50% de 32 = 16; 50% de 48 = 24...
Neste caso é importante, também, desenvolver uma estrátégia rápida para dividir por 2. Por exemplo: para fazer 366: 2 eu faço: 300:2 (150) + 60:2 (30) + 6:2 (3) e chego ao resultado: 183.
Se o número for ímpar, eu pego seu antecessor, divido por 2 e acrescento 0,5. Exemplo: 25: 2. Eu faço 24:2 (12) e acrescento 0,5 25:2 = 12,5
25% - Minha estratégia é pegar a metade de 50% (50% : 2) = 25% !!! Em outras palavras: para calcular 25% de uma determinada quantidade eu pego a metade da metade. 25% de 30. Calculo metade de 30, que é 15. Depois calculo a metade de 15 (ver dica para divisão por 2...) que é 7,5!!!
Algumas pessoas dividem a quantia por 4 porque 100% : 4 = 25%. Eu, particularmente, não me dou bem com esta estratégia...
10% - Esta é a "base" para muitas outras porcentagens. Para calcular 10% de uma quantidade eu divido esta quantidade por 10 (porque 100% : 10 = 10%). Mas, para dividir um número por 10 existe um "truque" (eu não gosto de truques em Matemática, mas se a gente sabe porquê funciona, pode usar...): deslocar a vírgula do número uma "casa" para a esquerda!!! Ah! E se o número for inteiro??? Sem problemas, a vírgula está "escondida" à direita do último algarismo (das unidades). Assim:
10% de 23,5 é 2,35
10% de 78 é 7,8
10% de 1345 é 134,5
10% de 0,54 é 0,054 e assim vai...
5% - Calculo 10% (molezinha...) e divido por 2 (porque 10% : 2 = 5%). Alguns estudantes preferem calcular 50% da quantidade e dividir o resultado por 10 (50% : 10 = 5%). Funciona...
20% - Sabendo quanto é 10%, fica fácil de cálcular 20%. Basta multiplicar 10% por 2, afinal 10% x 2 = 20%...
Algumas pessoas preferem calcular 20% dividindo a quantidade em questão por 5 (porque 100% : 5 = 20%). Raramente eu uso esta estratégia para o cálculo mental...
30% - Neste caso, uso uma estratégia semelhante àquela usada para calcular 20%: calculo 10% e multiplico por 3 (afinal 10% x 3 = 30%)
15% - Neste caso eu uso duas estratégias diferentes:
1ª) Calculo 10%, depois calculo 5% (divido 10% por 2) e SOMO os resultados, afinal 10% + 5% = 15%
2ª) Calculo 10%, multiplico por 3 (obtendo, assim 30%) e divido o resultado por 2, uma vez que 30% : 2 = 15%...
1% - Fácil, também... Basta dividir a quantidade por 100 (porque 100% : 100 = 1% ...). E, para dividir por 100, também existe um "truque": deslocar a vírgula duas "casas" para a esquerda... Daí fica tranquilo...
1% de 23 é 0,23
1% de 345 é 3,45
1% de 6 é 0,06
1% de 3,44 é 0,0344
Agora é com vocês... Desenvolvam estratégias para calcular: 2%, 3%, 9%, 60% e outras porcentagens... O "cérebro" de vocês irá agradecer pela "atividade...". Ah! Descubram como podemos calcular 0,5%... Vale a pena...
Abração do Vavá...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CORREÇÃO 7E7P159

E7P159]
a) Vamos escrever alguns múltiplos de 4...
0 - 4 - 8 - 12 - 16 - 20 - 24 - 28 - 32 - 36 - 40 - 44 - 48 - 52 - 56 - 60 - ...
Foram destacados os múltiplos de 4 que estão entre 0 e 40.

a) O espaço amostral é: S = {4 - 8 - 12 - 16 - 20 - 24 - 28 - 32 - 36 }.

b) Retirar um número par. Note que todos os múltiplos de 4 são pares. Assim, a chance (probabilidade) do evento A acontecer é: p(A) = 9/9 = 1 = 100% (vai acontecer, é certo!!!)

c) Retirar um número que seja múltiplo de 6. Alguns múltiplos de 4 também são múltiplos de 6.
S = {4 - 8 - 12 - 16 - 20 - 24 - 28 - 32 - 36 }. Os números destacados são múltiplos de 4 e de 6. A probabilidade de se retirar um número que seja múltiplo de 6 (evento B), é: p(B) = 3/9 = 0,33 (aproximadamente) = 33% (aproximadamente). (Pode acontecer, é provável...)

d) Evento C: retirar um número que seja ímpar. Nenhum múltiplo de 4 é ímpar. Assim, a chance de se retirar um número ímpar é: p(C) = 0/9 = 0 = 0% (não vai acontecer, é impossível...)

Dúvidas??? Registre-as!
Abração...
Vavá

CORREÇÃO 7E4P158

E4P158] Os jogadores são: Carlos(C), Edson(E), Gustavo(G), Marcelo(M) e Ricardo(R).
a) S= {CE; CG; CM; CR; EG; EM; ER; GM; GR; MR}. Observe que o espaço amostral (S) é formado por 10 duplas!

b) S= {CE; CG; CM; CR; EG; EM; ER; GM; GR; MR}. Das 10 duplas, Gustavo está presente em 3. Logo, a probabilidade de ocorrer o evento A, é: p(A) = 3/10 = 0,3 = 30%

c) S= {CE; CG; CM; CR; EG; EM; ER; GM; GR; MR}. Só existe 1 chance em 10 do evento B acontecer. Então: p(B) = 1/10 = 0,1 = 10%

d) S= {CE; CG; CM; CR; EG; EM; ER; GM; GR; MR}. Note que, das 10 duplas possíveis, Edson não está presente em 6. Assim, a probabilidade do evento C acontecer é: p(C) = 6/10 = 0,6 = 60%

Alguma dúvida? Deixe seu comentário!!!
Abraço do Vavá!!!

CORRE��O - 7E3P157,158

E3P157,158]
a) Espa�o amostral (S) � o conjunto formado por todos os resultados poss�veis num determinado experimento. Ao retirarmos uma bolinha da caixa (ao caso) temos os seguintes resultados poss�veis: S = {1;2;3;4;5;6;7;8;9;10}
b) O evento A � obter o n�mero 7. A probabilidade do evento A acontecer, representada por p(A) � p(A) = 1/10 = 0,1 = 10% (no espa�o amostral, dos dez resultados poss�veis, somente um - o sete! - faz o evento A acontecer...)
c) Observe novamente o espa�o amostral (S): S = {1;2;3;4;5;6;7;8;9;10}. Os n�meros em destaque s�o maiores do que 7. A probabilidade de se obter um n�mero maior do que 7 (chamei este evento de B) � p(B)=3/10 = 0,3 = 30%
d) Novamente olhamos o espa�o amostral (S): S = {1;2;3;4;5;6;7;8;9;10}. Sair um n�mero �mpar � um evento. Chamaremos de evento C. A probabilidade de acontecer o evento C � p(C)=5/10=0,5=50%
e) Novamente no espa�o amostral (S): S = {1;2;3;4;5;6;7;8;9;10}. Os n�meros em destaque est�o entre 4 e 8. Chamemos de D o seguinte evento: sair um n�mero entre 4 e 8. A probabilidade deste evento acontecer � p(D) = 3/10 = 0,3 = 30%

domingo, 3 de maio de 2009

EXERCICIOS - EXPRESSOES NUMÉRICAS (6ª)

Olá!!!
Estou muito triste porque o "framengo" foi campeão carioca (com letra minúscula mesmo, de propósito...). Fazer o quê, né? Meu time deu prioridade para campeonatos que valem mais...
Abaixo escrevi algumas expressões numéricas para vocês tentarem resolver. O exercício feito com reflexão (sabendo o que estou fazendo...) produz bons frutos (dentre eles, a capacidade de pensar...). Exercícios feitos mecanicamente apenas nos tornam meros repetidores... Pense nisso quando estiver trabalhando...
Deixem seus comentários...

1] 45 - [-(2-5) - (-4 - 5 - 6 ) ]

2] 2,3 - 5,6 + 1,4 - (1,43 - 7,8 + 4)

3] 1/3 - (1/4 - 2/3)

4] 5/4 + 1 - (1/4 + 2/3 - 5/6)

5] 2 - [ (11 - 45 - 31) - (23 + 5 - 30 - 9) - ( 90 - 12 - 44 - 129)]

Respostas:

1] 27

2] 0,47

3] 3/4

4] 13/6

5] -39

Grande abraço do Vavá!!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

EXPRESSÃO NUMÉRICA - E38P65d (6ª série)

d) -(2,5 - 1,35 + 4,65) - [(-4+1,25) - (10 - 4,55)]
-2,5 + 1,35 - 4,65 - [ -4 + 1,25 - 10 + 4,55] ==> Foi utilizada a idéia de "oposto" (ver P58 do livro)
-2,5 + 1,35 - 4,65 + 4 - 1,25 + 10 - 4,55
15,35 - 12,95
2,4
Qualquer dúvida, consulte o livro e o seu caderno. Analise todos os exercícios que fizemos em sala. Deixe seu comentário... E lembre-se: conhecimento é fruto de trabalho e não de milagre!!!
Beijão do Vavá...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

E11P83)
x - z = 4
2x - 3z = 6

Após análise dos coeficientes das incógnitas, decidi que iria isolar a incógnita x na 1ª equação. Por que? Simples! Porque seu coeficiente é 1!!!
x - z = 4 Para isolar a incógnita x irei utilizar o Princípio Aditivo das Igualdades (PA), acrescentando "+z" em ambos os lados da igualdade:
x - z + z = 4 + z Cancelando os termos opostos, temos:
x = 4 + z A incógnita x está isolada!!! Vou chamar esta equação de Dorotéia...
Agora, irei trabalhar com a 2ª equação. Nela, irei substituir o valor de x por 4 + z.
2x - 3z = 6
2.(4 + z) - 3z = 6 Agora vou utilizar a Propriedade Distributiva para eliminar os parênteses.Observe que agora a equação ficou com apenas uma incógnita (z).
8 + 2z - 3z = 6 Vou agrupar os termos semelhantes.
8 - z = 6 Para isolar a incógnita z, irei subtrair "8" de cada um dos lados da igualdade (PA).
8 - z - 8 = 6 - 8 Cancelando os termos opostos,
-z = - 2 Vou multiplicar ambos os lados da igualdade por (-1) para que o sinal do "z" fique positivo. Lembre-se que, multiplicar por (-1) significa modificar todos os sinais da igualdade.
z = 2
Agora vou descobrir o valor de x utilizando a equação Dorotéia... No lugar da incógnita z irei colocar seu valor: 2!!!
x = 4 + z
x = 4 + 2
x = 6
A solução do sistema é o par ordenado (6;2).
5t - 4g = 5
t + g = 5
Vou isolar a incógnita "g" na 2ª equação. Você já deve saber o motivo de minha escolha... Vou indicar o que estou fazendo de uma forma mais simples:
t + g = 6 (-t) PA
g = 5 - t Esta é a equação Dorotéia...
Na 1ª equação irei substituir a incógnita g por 5 - t.
5t - 4g = 5
5t - 4.(5 - t) = 5 Propriedade Distributiva (PD). Atenção para a regra de sinais na multiplicação.
5t - 20 + 4t = 5 Agrupar os termos semelhantes.
9t - 20 = 5 (+20) PA
9t = 25 (:9) PM (princípio multiplicativo)
t = 25/9 (isto é uma fração: vinte cinco nonos). Não transformei em número decimal porque encontraria uma dízima periódica.
Usando a equação Dorotéia... No lugar de t irei colocar 25/9...
g = 5 - t
g = 5 - 25/9 Para deixar os denominadores iguais, irei multiplicar a fração 5/1 por 9/9 (isso equivale a multiplicar o numerador por 9 e o denominador por 9 também...):
g = 45/9 - 25/9 Como os denominadores ficaram iguais, posso subtrair...
g = 20/9
A solução do sistema é o par ordenado (25/9;20/9)
a = 4 + b Esta é a equação Dorotéia...
(1/2)a - 2b = 13/2
Observe que uma das incógnitas já está isolada (incógnita a na 1ª equação). Na 2ª equação aparecem frações. Antes de fazer qualquer coisa, irei eliminar estas frações. Como? Usando o Princípio Multiplicativo das Igualdades. Vou multiplicar os dois lados da igualdade por 2 (para cancelar a divisão por 2...)
2.(1/2)a - 2.2b = 2.(13/2)
A 2ª equação ficou assim:
a - 4b = 13 Agora, no lugar do a irei colocar 4 + b:
4 + b - 4b = 13 Agrupando os termos semelhantes...
4 - 3b = 13 (-4)
-3b = 9 : ( -3) Atenção às regras de sinais....
b = - 3
Agora, na equação Dorotéia, irei substituir o b por -3:
a = 4 + b
a = 4 + (-3)
a = 1
A solução do sistema é o par ordenado (1;-3)...
Ufaaaa....Acabou...
Abração do Vavá...

domingo, 5 de abril de 2009

É SOLUÇÃO??? (sistemas de equações)

Questão - Verifique se o par ordenado (-2;3) é ou não solução do seguinte sistema de equações:
2m + 3n = 5
5m - 4n = -22

Para ser solução do sistema, o par ordenado deve tornar verdadeiras as duas igualdades.
1ª equação) 2m + 3n = 5
2.(-2) + 3.3 = 5
-4 + 9 = 5
5 = 5 OK
2ª equação) 5m - 4n = -22
5.(-2) - 4.(3) = -22
-10 - 12 = -22
-22 = -22 OK

Resposta: O par ordenado (-2;3) é solução do sistema apresentado.
Abraço! Vavá

SISTEMAS "FEIOSOS"...

O sistema abaixo está fora da forma padrão (é "feioso...". Vamos estudar os passos necessários para deixá-lo "bonito" (na forma padrão...):
2.(x+1) - 3.(y-x) + 9 = 3x - 5y (1ª equação)
5x - 2.(x + 3y -5) + 12 = 4.(y - x + 3) + 2 (2ª equação)
Vamos ajeitar a 1ª equação: 2.(x+1) - 3.(y-x) + 9 = 3x - 5y
1º passo) Aplicar a propriedade distributiva e eliminar os parênteses:
2.(x+1) - 3.(y-x) + 9 = 3x - 5y
2.x + 2 - 3.y + 3x + 9 = 3x - 5y
2º passo) Agrupar os termos semelhantes:
5x - 3y +11 = 3x - 5y
3º passo) Usando o Princípio Aditivo das Igualdades, vamos deixar as incógnitas de um lado e o termo independente do outro. Iremos indicar explicitamene o que foi feito:
5x - 3y +11 -3x +5y - 11= 3x - 5y -3x +5y - 11
4º passo) Agrupar os termos semelhantes:
2x + 2y = -11 (observe que esta equação ficou "bonitinha..."
Vamos ajeitar a 2ª equação: 5x - 2.(x + 3y -5) + 12 = 4.(y - x + 3) + 2
1º passo) Aplicar a propriedade distributiva e eliminar os parênteses:
5x - 2.(x + 3y -5) + 12 = 4.(y - x + 3) + 2
5x - 2x - 6y + 10 + 12 = 4y - 4x + 12 + 2
2º passo) Agrupar os termos semelhantes:
3x - 6y + 22 = 4y - 4x + 14
3º passo) Usando o Princípio Aditivo das Igualdades, vamos deixar as incógnitas de um lado e o termo independente do outro. Iremos indicar explicitamene o que foi feito:
3x - 6y + 22 + 4x - 4y - 22 = 4y - 4x + 14 + 4x - 4y - 22
4º passo) Agrupar os termos semelhantes:
7x - 10y = -8 (observe que esta equação ficou "bonitinha")
Nosso sistema inicial, que era "feioso" ficou assim:
2x + 2y = -11
7x - 10y = -8
Espero que esta explicação ajude nos estudos...
Abraço do Vavá

sexta-feira, 3 de abril de 2009

SISTEMAS DE EQUAÇÕES - 7ª SÉRIE

SITUAÇÃO-PROBLEMA

Letícia comprou duas canetas e três lápis que estavam em promoção na papelaria na dona Helena, pagando R$ 5,00 por tudo. Ao contar a novidade para a Dora, esta foi correndo à papelaria e comprou quatro canetas e cinco lápis, gastando R$ 9,50. Quando a Victória ficou sabendo das novas aquisições das amigas e da super-promoção, aproveitou para comprar uma caneta e dois lápis. Quanto ela gastou?


Para responder a esta pergunta, é necessário que saibamos quanto custa cada lápis e quanto custa cada caneta. Podemos resolver esta situação de algumas formas:


a) ligar para a papelaria e perguntar o preço
b) pegar a nota fiscal de compra e verificar o preço de cada produto
c) fazer tentativas para tentar descobrir o preço de cada produto
d) utilizar nossos conhecimentos matemáticos para descobrir o preço de cada produto (se é que isto é possível...)




Well, aqui vamos tentar responder à pergunta feita utilizando a ferramenta Matemática...


No primeiro momento, vamos tentar representar matematicamente a situação apresentada. Vamos combinar que o preço de cada caneta será representado pela letra c e o preço de cada lápis pela letra l. Podemos escrever a compra da Letícia desta forma: 2.c + 3.l = 5,00. Note que, nesta equação, temos duas incógnitas: c e l. Já a compra efetuada pela Dora pode ser representada, em linguagem matemática, da seguinte forma: 4.c + 5.l = 9,50. Esta equação possui as mesmas incógnitas c e l. Duas equações diferentes, com as mesmas incógnitas....Hummmmmmmm! Isso pode virar um SISTEMA DE EQUAÇÕES....Viva!!!!


2.c + 3.l = 5,00
4.c + 5.l = 9,50
Vamos resolver o sistema formado utilizando o Método da Adição. O primeiro passo é escolher a incógnita que será eliminada. Neste caso, como todos os coeficientes possuem o mesmo sinal, não faz muita diferença. Escolhi eliminar a incógnita l. Para conseguir isso, vou multiplicar a 1ª equação por (-5) e a 2ª equação por 3. Desta forma, os coeficientes da incógnita l ficarão opostos. As equações ficarão assim, ó:
-10.c - 15l = -25,00
12.c + 15l = 28,50
Somando-se as duas equações, ficamos com:
2.c = 3,50, que é uma equação com apenas uma incógnita. Para descobrirmos o valor de c, basta dividir ambos os lados da igualdade por 2 (Princípio Multiplicativo das Igualdades). Assim, descobrimos que c = 1,75 (preço de cada caneta).
Falta, ainda, descobrir o valor da incógnita l. Para isso, voltaremos ao sistema inicial, escolheremos uma das equações e, na equação escolhida, substituiremos a incógnita c pelo seu valor (1,75). Optei pela 1ª equação...
2.c + 3.l = 5,00
2.1,75 + 3.l = 5,00
3,50 + 3l = 5,00 (equação com apenas uma incógnita...). Vamos utilizar, primeiro, o Princípio Aditivo das Igualdades, subtraindo 3,50 de ambos os lados da igualdade...
3,50 + 3l - 3,50 = 5,00 - 3,50
3l = 1,50 Para descobrir o preço de um lápis, vamos aplicar o Princípio Multiplicativo das Igualdades, dividindo os dois lados por 3...
l = 0,50 (preço de cada lápis)
A Victória comprou uma caneta e dois lápis. Vamos escrever uma equação para representar esta situação. Vamos usar a letra G para representar o quanto ela gastou: G = 1.c + 2.l . Para calcular o G (gasto), substituímos c por 1,75 e l por 0,50...
G = 1.c + 2.l
G = 1. 1,75 + 2. 0,50
G = 1,75 + 1,00
G = 2,75
Resposta: Victória gastou R$ 2,75.

Espero que ajude nos estudos... Estarei atento para os comentários e para as dúvidas... Bom trabalho! Beijão do Vavá...



quinta-feira, 19 de março de 2009

Valeu, Matheus!!!

Matheus,
já fiz as devidas correções. Fico muito feliz que você tenha pesquisado. Continue assim, cheio de vontade de aprender. Tenho muito orgulho em ser seu professor. Abraço do Vavá...

sábado, 14 de março de 2009

DITADO MATEMÁTICO - 6ª SÉRIE

Dae, galerinha... Abaixo estão colocadas as proposições que fizeram parte do nosso "treinamento" em sala de aula. Confiram seus resultados e, principalmente, analisem a justificativa para cada uma delas. É pensando (e somente pensando!) que aprendemos de verdade...
Bom proveito!
Abração do Vavá...

1. PROPOSIÇÃO: 4 é um número natural.
VERDADEIRA, porque 4 não é negativo nem possui parte decimal.
2. PROPOSIÇÃO: 1,7 não é um número inteiro.VERDADEIRA, pois 1,7 é um número decimal. E, se é decimal, não pode ser inteiro.
3. PROPOSIÇÃO: 0 > 1,2.FALSA, pois 1,2 é um número positivo e qualquer número positivo é maior do que zero.
4. PROPOSIÇÃO: -7 é um número natural.FALSA, pois -7 é um número negativo e números negativos não são naturais.
5. PROPOSIÇÃO: -8 não é um número inteiro.FALSA, pois -8 não possui parte decimal (significativa). Logo, é inteiro.
6. PROPOSIÇÃO: 1,2 é um número natural.FALSA, pois números naturais devem ser inteiros.
7. PROPOSIÇÃO: -0,5 > -1 .VERDADEIRA, pois os dois números são negativos e, neste caso, o maior é aquele que está mais próximo do zero.
8. PROPOSIÇÃO: Todo número natural é inteiro.
VERDADEIRA, pois se um número é natural ele não é decimal e, por consequência, é inteiro.
9. PROPOSIÇÃO: Todo número inteiro é natural.FALSA, pois existem números inteiros que são negativos e números naturais não podem ser negativos.
10. PROPOSIÇÃO: Todos os números positivos são naturais.FALSA, pois existem números positivos que são decimais, portanto, decimais.
11. PROPOSIÇÃO: Existem números naturais que não são inteiros.FALSA, pois uma das condições para o número ser natural é que seja inteiro.
12. PROPOSIÇÃO: Um número inteiro pode ser decimal.FALSA, pois se um número é inteiro ele não pode ser decimal (seria uma contradição).
13. PROPOSIÇÃO: -5,5 < -10FALSA, pois entre dois números negativos o maior é o que está mais próximo do zero.
14. PROPOSIÇÃO: Se um número é positivo, então ele é maior do que zero.VERDADEIRA, pois esta é a definição de número positivo.
15. PROPOSIÇÃO: O zero é um número positivo.FALSA, pois o zero não é nem positivo, nem negativo.
16. PROPOSIÇÃO: -3,4 é um número inteiro.FALSA, pois -3,4 é um número decimal; logo, não é inteiro.
17. PROPOSIÇÃO: 11 > 13FALSA, pois entre números positivos o maior é o que está mais afastado do zero.
18. PROPOSIÇÃO: 0,7 é um número natural.FALSA, pois 0,7 é um número decimal e números decimais não são naturais.
19. PROPOSIÇÃO: -3 > -2FALSA, pois entre números negativos o maior é o que está mais próximo do zero.
20. PROPOSIÇÃO: A distância do -6 ao -1 é de 7 unidades.
FALSA, poisa a distância entre o -6 e o -1 é de 5 unidades.
21. PROPOSIÇÃO: Quanto mais afastado do zero maior é o número.FALSA, pois se os números forem negativos, então o maior é aquele que está mais próximo do zero.
22. PROPOSIÇÃO: A distância do -1 ao +1 é de duas unidades.VERDADEIRA, pois a distância do -1 ao 0 é de 1 unidade e do 0 ao +1 também é de 1 unidade. Logo, a distância entre o -1 e o +1 é de 2 unidades.
23. PROPOSIÇÃO: Se um número é natural, então ele é menor do que zero.FALSA, pois números menores que o zero são negativos e números negativos não são naturais.
24. PROPOSIÇÃO: Numa multiplicação de dois fatores, o produto é sempre maior do que os fatores.FALSA, pois se um dos fatores for 1 (por exemplo), o produto será igual ao outro fator e não maior do que ele.
25. PROPOSIÇÃO: Numa adição de duas parcelas, o total é maior do que as parcelas.FALSA, pois se uma das parcelas for o 0 (por exemplo), o total será igual à outra parcela.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Texto extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u500880.shtml às 09h57min

09/02/2009 - 03h09

Desemprego atinge um terço dos lares de São Paulo, mostra pesquisa

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da Folha Online

Hoje na Folha Em um terço dos lares da cidade de São Paulo, ao menos um trabalhador perdeu o emprego nos últimos seis meses, segundo pesquisa Datafolha publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Em 8% dos casos, o próprio entrevistado ficou desempregado. Nas classes D e E, 40% afirmam que alguém em casa ficou sem trabalho. A crise internacional também aumentou o temor de perda do emprego --31% dos entrevistados disseram que tinham algum risco ou grande possibilidade de serem mandados embora.

O Datafolha também perguntou aos entrevistados se aceitariam reduzir o salário para garantir o emprego, proposta que embasa diversos acordos acertados no país nas últimas semanas na esteira da crise. Cerca de metade (47%) aceita a flexibilização.

A pesquisa, realizada entre 3 e 4 de fevereiro, ouviu 613 pessoas com 16 anos ou mais na cidade de São Paulo. A margem de erro máxima da pesquisa é de quatro pontos percentuais.

Reportagem publicada neste domingo na Folha revela que a maior crise mundial em 80 anos já tem um custo estimado. Os 21 maiores países do mundo esperam despejar US$ 1,9 trilhão em investimentos públicos para estimular suas economias.

A cifra é um recorde absoluto em termos de incitamento fiscal conjunto e equivale à totalidade do que o Brasil produz em riquezas durante um ano e meio.